6 de fevereiro de 2010

30 segundos

30 segundos!
Essa é a duração do anúncio em uma rede de TV americana. 30 segundos pra que um jogador de futebol americano defenda seu ponto de vista à favor da vida. 30 segundos pra dizer NÃO ao aborto.

Quando os jornais começaram a comentar sobre o assunto porque tinha levantado polêmica e controvérsia, fiquei curiosa, afinal não é a própria mídia o instrumento de propagação da liberdade de expressão?

Que o digam os defensores do casamento gay. Que o digam as feministas em busca do direito de fazer com seus corpos o que bem entenderem. Que o digam os grupos políticos, religiosos, etc etc.

Há a história por trás da história. A mãe do jogador de futebol americano Tim Tebow, Pam Tebow foi diagnosticada com uma doença grave e a orientação médica foi a de que ela fizesse um aborto. Ela desobedeceu. 22 anos depois, seu filho é uma estrela do futebol americano nos Estados Unidos. Ela é grata por ter feito essa escolha. Ele é grato a ela por ter escolhido a vida, sua vida. Ambos são gratos a Deus.

Apenas 30 segundos pra que a voz de um jovem possa representar milhares de vozes nunca ouvidas dos bebês abortados todos os anos (isso apenas nos EUA, faça as contas no mundo inteiro). Talvez me venham com explicações médicas, científicas e sociais. "Só sabe quem passa por isso", alguns dirão. "Pois é, só quem vive a situação é que sabe". É mais fácil eliminar o inimigo mais fraco e indefeso. Inimigo?! O que diriam esses bebês se tivessem a chance???

Tim Tebow tem a chance dele.

Por que esse assunto em rede nacional incomoda tanto?

Se 30 segundos pode criar um rebuliço tão grande num país como os EUA, imagina os 86 mil e 400 segundos que temos todos os dias pra fazer a diferença no mundo. Afinal, se eu e você estamos aqui hoje é porque alguém escolheu a vida, a minha e a sua.

E que a voz de Tim se faça ouvir.
Nem que seja por apenas 30 segundos.

2 de fevereiro de 2010

O Mistério da Estrela


Título: O Mistério da Estrela
Autor: Neil Gaiman
Editora: Rocco
Páginas: 290

A história se passa em 1 vilarejo das Ilhas Britânicas chamado Muralha. O que dá nome à cidade é exatamente uma velha muralha com um portal que separa Muralha da Terra Encantada. Os próprios moradores de Muralha são responsáveis em montar guarda no portal e impedir que os habitantes locais ou viajantes atravessem o portal. Só é permitido o acesso à campina do outro lado da muralha a cada 9 anos quando acontece um festival e os moradores de Muralha e da Terra Encantada montam suas barracas para vendas e apresentações.

O personagem principal é Tristan Thorn, um jovem perdidamente apaixonado por Victoria, a moça mais bela e desejada da cidade. Um dia, enquanto ele tenta convencê-la a beijá-lo, ele promete fazer as coisas mais absurdas para ganhar o amor da jovem, até que os dois vêem uma estrela cadente e ele promete a ela que lhe trará exatamente aquela estrela que ambos viram cair.

Ele então inicia sua jornada pela Terra Encantada onde segredos sobre seu passado e nascimento são revelados. Novos personagens surgem, e claro, ele não é o único que está perseguindo a estrela caída. A líder da Irmandade das bruxas precisa da estrela para recuperar sua energia e juventude. Os filhos do senhor da Fortaleza das Tempestades precisam da pedra preciosa que a estrela traz consigo para então um deles assumir o poder.

Com muitas aventuras, perigos, mortes e magias, a história tem um desfecho surpreendente, apesar de alguns pequenos pontos não terem sido esclarecidos pelo autor (talvez de propósito).
Para quem gosta desse tipo de livro é uma boa dica, além disso tem algumas pitadas de humor satírico ao longo do texto que me arrancou algumas risadas.

Esse é o segundo livro de Gaiman que leio. O primeiro foi Coraline em 2008, e apesar do autor ser considerado escritor de histórias infantis, O Mistério da Estrela tem uma tendência juvenil-adulta. A história contém a descrição de uma cena sexual que apesar de metafórica é "caliente".

Nota: 4.5. Muito Bom, quase excelente!

Descontrolada (Unglued, de Lysa TerKeurst)

São os adolescentes que andam na calçada como se fossem donos da rua e ainda têm a coragem de me xingar porque um deles esbarrou em mim. ...