Essa é a duração do anúncio em uma rede de TV americana. 30 segundos pra que um jogador de futebol americano defenda seu ponto de vista à favor da vida. 30 segundos pra dizer NÃO ao aborto.
Quando os jornais começaram a comentar sobre o assunto porque tinha levantado polêmica e controvérsia, fiquei curiosa, afinal não é a própria mídia o instrumento de propagação da liberdade de expressão?
Que o digam os defensores do casamento gay. Que o digam as feministas em busca do direito de fazer com seus corpos o que bem entenderem. Que o digam os grupos políticos, religiosos, etc etc.
Há a história por trás da história. A mãe do jogador de futebol americano Tim Tebow, Pam Tebow foi diagnosticada com uma doença grave e a orientação médica foi a de que ela fizesse um aborto. Ela desobedeceu. 22 anos depois, seu filho é uma estrela do futebol americano nos Estados Unidos. Ela é grata por ter feito essa escolha. Ele é grato a ela por ter escolhido a vida, sua vida. Ambos são gratos a Deus.
Apenas 30 segundos pra que a voz de um jovem possa representar milhares de vozes nunca ouvidas dos bebês abortados todos os anos (isso apenas nos EUA, faça as contas no mundo inteiro). Talvez me venham com explicações médicas, científicas e sociais. "Só sabe quem passa por isso", alguns dirão. "Pois é, só quem vive a situação é que sabe". É mais fácil eliminar o inimigo mais fraco e indefeso. Inimigo?! O que diriam esses bebês se tivessem a chance???
Tim Tebow tem a chance dele.
Por que esse assunto em rede nacional incomoda tanto?
Se 30 segundos pode criar um rebuliço tão grande num país como os EUA, imagina os 86 mil e 400 segundos que temos todos os dias pra fazer a diferença no mundo. Afinal, se eu e você estamos aqui hoje é porque alguém escolheu a vida, a minha e a sua.
E que a voz de Tim se faça ouvir.
Nem que seja por apenas 30 segundos.