24 de setembro de 2010

Handle with Care, de Jodi Picoult



Título: Handle with care
Autor: Jodi Picoult
Editora: Atria Books
Páginas: 477
 



SINOPSE:
Willow, 5 anos, é uma garota encantadora e inteligente, mas ela nasceu com uma doença que torna os ossos quebradiços chamada Osteogénese imperfeita, (Osteogenesis Imperfecta, doença de Lobstein ou doença de Ekman-Lobstein), é uma doença dos ossos de origem genética. Os pacientes com esta enfermidade nascem sem a proteína necessária (colagénio) ou sem a capacidade de a sintetizar. Uma vez que o colagénio é um importante componente estrutural dos ossos, estes tornam-se anormalmente quebradiços.
Durante toda sua vida, Willow vai ter centenas de ossos quebrados. Sua mãe, Charlotte, vai fazer qualquer coisa para dar a Willow a melhor vida possível – mesmo que ela tenha que juramentar que Willow nunca deveria ter nascido. Ao entrar com uma ação judicial contra sua obstetra (e melhor amiga de quase uma década), Charlotte está disposta a colocar tudo na linha de fogo na esperança de ganhar meios financeiros necessários para cuidar de sua filha.
Picoult constrói um romance emocionalmente complexo entrelaçando momentos suaves  e pungentes com uma história difícil de sofrimento e sacrifício. As questões são provocantes: ética médica, moralidade, paternidade e honestidade.
Handle with care nos pergunta quão longe iríamos para cuidar daqueles que amamos. (Fonte: Skoob)


Gente, que livro é esse?
Esse foi o segundo livro que li dessa autora (o primeiro foi My sister's keeper - Uma prova de amor em português; e o terceiro The Pact - O pacto) e pelo que percebi ela escreve sobre a dinâmica numa família com uma criança portadora de necessidades especiais (apesar de que em O Pacto ela trata sobre suicídio).
Geralmente as doenças dos personagens são raras e incuráveis, mas existem na vida real.
O leitor tem oportunidade de "ver" os acontecimentos através de cada personagem. Confesso que pessoalmente foi possível entender a posição de Charlotte na história, mesmo não concordando.Consegui entender a dor e o que impulsiona Charlotte a agir da forma como ela age, apesar de machucar muitas pessoas pelo caminho, como sua própria família e melhor amiga (a filha mais velha dela, Amélia, sofre de bulimia, mas ninguém consegue perceber por estarem tão concentrados nos problemas de Willow).

As principais perguntas para debate que o livro levanta são:
*O que pode ser considerado uma vida que vale a pena ser vivida?
*Um Gin/Obstetra deve sugerir o aborto em caso de mal formação no feto?
*Os pais devem ter o direito de fazer essa escolha?
*Quão deficiente é muito deficiente?
*E como pais, até onde você iria para cuidar de quem você ama?
*Você se esqueceria do resto de sua família?
*Você estaria disposto a mentir para seus amigos, seus cônjuge e diante de um tribunal?
*E talvez, mais difícil de tudo, você admitiria para si mesmo que talvez você não estivesse mentindo?

Particularmente tenho minha opinião formada sobre o assunto, mas de qualquer forma é interessante ver que quando você está vivendo a situação, as respostas podem ser diferentes.
O livro é um drama (não é dramalhão!) repleto de realidade.
Chorei, ri e sofri junto com cada personagem, portanto acho que vale a pena dar uma chance ao livro (ou aos livros se preferir) e tirar suas próprias conclusões.

Como não tem o livro em português ainda (pelo menos não achei no Tio Gúgol), aqui vai o trailer do filme que foi baseado no primeiro livro que li da autora. Assim vocês podem ter uma idéia do que o livro trata. Não vi esse filme ainda, mas confesso que chorei muito lendo o livro (novidade!):

  My sister's keeper (Uma prova de amor)

Descontrolada (Unglued, de Lysa TerKeurst)

São os adolescentes que andam na calçada como se fossem donos da rua e ainda têm a coragem de me xingar porque um deles esbarrou em mim. ...