Estava relendo meus posts do tempo em que eu era Isaura in America e achei esse poema-confissão-sei-lá-o-que. Compartilho com vocês:
Sou aquela que já quis ser piloto de avião e astronauta
Sou aquela que já se apaixonou pelo melhor amigo.
Teve muitos amores platônicos.
Ouviu mais não do que sim, mas que nunca desistiu.
Aquela que se arriscou só pra ver e fez coisas que jamais pensou fazer.
Aquela que guardou centavos pra poder viajar e saiu pelo mundo tentando num talvez se encontrar.
Aquela que sonhou, mas também teve pesadelos.
Aquela que quis ser mais forte apenas pra ser mais independente e assim abriu mão de algumas coisas.
Aquela que perdeu pessoas que amava sem ter tempo de dizer adeus, mas que não se arrepende de ter dito EU TE AMO!
Aquela que chorou baixinho à noite qdo a dor era muito grande e que chorou muito mais durante o dia por saber os 2 tipos de saudades que doem (a saudade de quem você nunca mais vai ver e a saudade de quem você sabe que vai ver mas não sabe quando).
Aquela que gritou quando perdeu o controle, mas pediu perdão quando se acalmou.
Aquela que escreve como terapia numa tentativa de desvendar a própria alma e seus mistérios.
Aquela que guarda segredos jamais revelados no mais profundo do ser.
Aquela que segue em frente quando a vontade é apenas retroceder.
Sou aquela que um dia vai olhar para trás e espera se orgulhar do que fez e que com certeza vai se arrepender do que não fez.
Mas que vai olhar para trás e vai perceber que cresceu e amadureceu com os erros, e que no fim alguma coisa valeu a pena.