ATENÇÃO!!! As linhas a seguir contém imagens gráficas extremamente fortes de violência, morte e muito sangue, portanto tirem as crianças da frente do computador, lembrem-se: NÃO TENTEM FAZER ISSO EM CASA, e depois não digam que eu não avisei.
A cidadã E.C.M.G. tem uma criação de galinhas no quintal. Nesse dia fatídico, duas galinhas estavam no ninho, alguns ovos começaram a abrir e como essas galinhas tomam gardenal, elas tentaram sair do ninho com os pintinhos recém-nascidos e deixar os ovos não-chocados para trás. E.C.M.G. interviu pegando os quatro pintinhos que tinham acabado de nascer e os colocou na cozinha dentro de uma bacia. Enquanto ela organizava as galinhas malucas a mesma lembrou-se que o gato (vulgo Chaninho) poderia estar dentro de casa e atacar as criaturinhas indefesas.
Ela veio correndo do quintal para a cozinha e...
TAN TAN TAN TAN TAN (música dramática)
... com um grito de terror deixando seus lábios trêmulos (gostei da intensidade dessa parte) ela testemunhou uma cena que não se apagará tão facilmente de sua memória: o gato terminando o terceiro pintinho. Em um impulso de raiva e horror, E.C.M.G. atirou o pau no gato-to-to LITERALMENTE, mas o gato-to-to não morreu-eu-eu, ele saiu correndo deixando para trás a cabeça e as patas do terceiro pintinho e o quarto pinto traumatizado para o resto de sua curta vida (de acordo com a testemunha o pinto sobrevivente é o mais feio também).
Consultamos um psicoterapeuta comportamental especializado em tragédias dessa natureza para nos falar sobre como esses eventos podem afetar as vidas tanto do sobrevivente quanto do réu felino.
"O pinto sobrevivente carregará o estigma de sua feiura e o trauma de ter testemunhado dois dos seus irmãozinhos serem completamente engolidos enquanto o terceiro foi despedaçado diante de seus olhos de recém-nascido. Para ele o mundo será sempre um lugar tenebroso e aterrorizante.
Quanto ao bichano, o efeito mais visível será o desenvolvimento de uma fobia profunda por qualquer coisa feita de madeira, especialmente pedaços de pau que sejam atirados em sua direção com ou sem intenção de causar dolo ao mesmo."
Procurado pela nossa redação, o felino se pronunciou através de seu defensor público com a seguinte nota:
"Miau miau miau miiiau miau. Mi mi miauuuuu. Miiiiiiiiiiaaaauuuuu" (Alego inocência, o crime não foi premeditado. Se a dona E.C.M.G não tivesse chegado na hora H não teria sobrado nem vento pra contar a história, mas sou inocente!).
O pinto sobrevivente não pôde se pronunciar sobre o caso por ainda estar na ala psiquiátrica recebendo tratamento para o pós-choque.
A testemunha ocular do crime, E.C.M.G. afirmou:
"Esse gato é safado! Atirei o pau no gato-to-to em legítima defesa do pinto, mas o gato-to-to não morreu-eu-eu. E não teve nenhuma dona Chica-ca-ca para se admirar do berro, do berro que o gato deu. E tu é muito gaiata em escrever isso menina (uma referência a essa repórter que vos fala, digo, vos escreve.)"