19 de fevereiro de 2011

Desafio Literário 2011 (Fevereiro): "Choosing to SEE"

BIOGRAFIA / MEMÓRIAS





Título: Choosing to SEE - A journey of struggle and hope
Autora: Mary Beth Chapman w/ Ellen Vaughn
Editora: Revell
Ano: 2010
Páginas: 279








SINOPSE
Desde o início,  a vida de Mary Beth Chapman não foi como ela planejava. Tudo que ela queria era uma vida calma e serena de estabilidade e controle. Em vez disso, Deus deu a ela um marido, cantor/compositor ganhador de prêmios, agendas malucas e uma casa cheia de filhos incontrolavelmente exuberantes. E então, ela experienciou a tragédia que ela nunca poderia ter imaginado.
Em Choosing to SEE, Mary Beth revela sua luta em permitir que Deus escreva a história de sua vida, tanto os capítulos felizes quanto os trágicos. E à medida que a história se desenrola. ela tem sido forçada a encarar algumas das maiores perguntas da vida: Onde Deus está quando as coisas ficam aos pedaços? Por que Deus permite que coisas terríveis aconteçam? Como posso sobreviver os tempos difíceis?
Não importa onde você se encontra em sua própria história de vida, você vai estimar a forma como Mary Beth mostra que mesmo nos tempos difíceis, existe esperança se você escolhe VER.



Antes de mais nada, a tradução do título é Escolhendo VER: uma jornada de luta e esperança. Não acredito que já tenha em português, mas espero que saia em breve porque é um livro que traz uma mensagem muito forte e impactante.

Sabe quando um livro atinge o âmago do teu ser? Você fica sentindo aquela dor no estômago que só passa depois que você chora (ou às vezes nem chorar resolve). Pois é, esse livro me atingiu dessa forma, eu sabia o que viria, mas mesmo assim fui pega de surpresa... Mas antes quero contar como cheguei a ler esse livro...

Em 2008 quando eu morava em New Jersey, eu sempre ligava o rádio no carro e todos os dias tocava uma música que eu entendia algumas palavras: Daddy, Cinderella, etc. Dava pra entender que era um pai cantando para sua filha, eu gostava de ouvir porque me lembrava meu pai (Canção: Cinderella). Um dia os locutores pediram oração pela família desse cantor...

No dia 21 de Maio de 2008, um trágico acidente atingiu a família de Steven Curtis Chapman, um dos ícones da música cristã americana, sua filha Maria de 5 anos morreu ao ser atingida pelo carro que seu filho Will (17) dirigia. Mas esse livro escrito por sua esposa Mary Beth não é apenas sobre o acidente, vai muito além...
Mary Beth é prova viva de que ser casada com um cantor cristão famoso não significa ter uma vida perfeita e sem problemas, muito pelo contrário. Ela desvenda sua alma e coração de maneira franca, honesta e direta (não sei se jamais teria essa coragem) e fala sobre seus problemas de baixa auto-estima na adolescência e depressão clínica na idade adulta. E quando a tragédia a atinge em cheio, ela não esconde seus medos, anseios, dúvidas e questionamentos.

Confesso que comecei a chorar desde a Dedicatória quando ela diz: Deus é bom mesmo quando as coisas estão ruins. O processo de cura é longo, doloroso e infinito para quem como eu, Mary Beth e tantas outras pessoas espalhadas pelo mundo, sofrem tragédias inexplicáveis e perdas impossíveis de entender. E nos questionamos e questionamos a Deus: "Onde Tu estavas? Por que Deus permitiu isso?"
Mas assim como Mary Beth Chapman, eu decido todos os dias seguir em frente determinada e Escolhendo VER. Faça o mesmo! A jornada é cheia de lutas eu sei disso, mas há esperança ainda que andemos pelo vale da sombra da morte.

O livro é o primeiro a receber nota máxima no meu DL 2011!!!


Os Chapmans desenvolvem um trabalho muito importante na área social junto a órfãos do mundo inteiro, especialmente na China, afinal as três filhas mais novas do casal são chinesas. Se quiser conhecer mais é só checar o site SHOW HOPE.


Vou encerrar esse post com uma música do CD de Steven Chapman feito depois da morte de Maria (e claro que em breve vou fazer um post apenas sobre o CD).
Deus abençoe cada um de vocês!!!

HEAVEN IS THE FACE

Descontrolada (Unglued, de Lysa TerKeurst)

São os adolescentes que andam na calçada como se fossem donos da rua e ainda têm a coragem de me xingar porque um deles esbarrou em mim. ...