No último dia 23 (terça) algo estranhíssimo aconteceu na cidade de Nova York: o chão tremeu. Literalmente. E não foi algo do tipo abalou geral porque esta repórter não sentiu absolutamente nada, nadinha. E a mesma estava no metrô, dentro do chão! Na verdade só as pessoas que estavam nos andares mais altos dos prédios sentiram o rebuliço. Claro, como sempre, eles acharam que fosse uma bomba ou algo do tipo.
O quê?! Terremoto aqui?! Como assim???
Nossa redação pensou que o povo estava procurando sensacionalismo. Porém, nossas investigações trouxeram à tona algo mais sério ainda: O CASO IRENE.
De acordo com as colunas sociais a tal Irene ficou muito zangada com o Sr. Terremoto (um caso de amor mal resolvido) e decidou seguí-lo pela Costa Leste americana, onde o Sr. Terremoto esteve. De acordo com nossas fontes extremamente confiáveis, Sr. Terremoto disse à Irene que o amor deles é impossível porque ela ama o mar e ele a terra. O problema é que Irene tá com uma TPM das bravas e por isso ela não quer saber de conversa. Ela já mostrou a que veio em Porto Rico e nas Bahamas e declarou que os americanos que a aguardem, ela está vindo com tudo.
As prefeituras e os governos estaduais já começaram a tomar as medidas necessárias para que a raiva de Irene não traga tantos problemas.
- É impossível prever o que uma mulher pode ser capaz de fazer quando contrariada, especialmente nesse momento tão delicado do mês. Cada mulher reage de forma diferente. Nesse caso, com Irene tudo é muito mais complicado porque ela é totalmente imprevisível e sua fúria pode ser sentida por milhas e milhas de distância - disse nosso meteorologista associado.
A verdade é que ninguém pode se aproximar de Irene no momento e o Sr. Terremoto não foi encontrado para prestar esclarecimentos.
Enquanto isso, nossa redação vai fazer como o resto da cidade, e fechar as portas até que a tempestade passe. Esperamos que Irene não tente bagunçar com as companhias elétricas e telefônicas para que dessa forma nossos leitores possam manter-se conectados conosco pelas próximas 48 horas. Caso isso não seja possível, não se preocupem, esta repórter estará enrolada em um lençol com um livro na mão dentro de casa.