CLÁSSICO DA LITERATURA BRASILEIRA
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Título: Bom-Crioulo
Autor: Adolfo Caminha
Ano da 1° publicação: 1895
Páginas: 123
Amaro, o personagem principal, é um escravo foragido que anseia ser dono de seu próprio destino. É aceito como marinheiro, o que lhe permite realizar o seu sonho de liberdade e que, associado ao seu físico imponententemente muscular, "sem um osso à vista", claramente mais possante que o dos outros marujos, o transforma em alguém voluntarioso e benevolente, de tal forma que recebe a alcunha "Bom Crioulo". A disciplina da Marinha de Guerra parece-lhe suave quando comparada com a das fazendas de café, onde era escravo, e o Bom Crioulo só vai senti-la duramente quando conhece Aleixo, um belo grumete adolescente louro, de olhos azuis, por quem se apaixona. Amaro deixa de ser o marinheiro submisso. Envolve-se em brigas para defender o seu amado, embebeda-se, é castigado. Mas o que obtêm em troca de Aleixo é mais gratidão que amor. No Rio de Janeiro, após a reforma da corveta em que viajavam, Amaro arranja um quarto para si e para Aleixo na pensão de uma portuguesa, D. Carolina, antiga prostituta que ele tinha salvado de uma tentativa de assalto. A vida com Aleixo é quase marital, e o Bom Crioulo, enfrentando alguma impaciência do rapaz, deleita-se mais com apreciar longamente o seu lindo corpo alvo do que com a obtenção do prazer sexual. Mas esta vida quase matrimonial é efémera pois o capitão do navio para onde Amaro é transferido é extremamente rígido, dando-lhe folga apenas uma vez por mês, o que dificulta o encontro dos amantes, que deixam de se ver. Para piorar, D. Carolina, num capricho muito feminino, decide seduzir o adolescente, que se apaixona lubricamente por ela. Amaro abandona-se à aguardente, desequilibrado, arranja confusão e é repetidamente castigado. É transferido para um hospital-prisão, em que mergulha no tédio da recuperação e do abandono. Solitário e frustrado, Amaro fica inquieto ao saber que Aleixo o teria traído com uma mulher. Foge da prisão e, já perto da pensão, encontra Aleixo e mata-o tragicamente à navalhada no meio de uma multidão quase indiferente. (Sinopse disponível no SKOOB)
Há ótimos livros na Literatura Brasileira. Há até livros maravilhosos. Livros de tirar o fôlego. Livros emocionantes. E esse não é um desses!!!
Se eu parasse por aqui minha resenha estaria completa. Não há nada que eu possa falar sobre ele. Até porque essa resenha resumiu o livro todo e está cheia de spoilers.
E só para não ficar uma resenha minúscula eu posso e vou falar que esse livro é extremamente ruim e que destestei e só terminei porque eram poucas páginas (graças a Deus!).
Até O Cortiço é melhor.
De acordo com o Wikipédia, esse livro é considerado o primeiro romance homossexual na história da literatura ocidental.
Verdade ou não, tudo foi muito corrido e mega estranho e no fim foi aquele tipo de tragédia grega com direito à facadas e muito sangue rolando.
Nota 0,5.
Nota 0,5.