31 de março de 2012

No Time to Die, de Grace F. Edwards [editado]

SERIAL KILLER

47° minuto da prorrogação. Antes que o juiz apite o final do tema do mês do DL 2012, eu chuto na direção do gol sem ter tempo de mirar. Fecho os olhos e prendo a respiração. 
Silêncio. Completo e absoluto.
Abro os olhos lentamente e me encontro no Harlem, NYC, final da década de 90.



Título: No Time to Die (Mali Anderson Mystery #3)
Autora: Grace F. Edwards
Editora: Doubleday
Ano: 1999
Páginas: 258



A serial killer stalks Harlem's Strivers' Row...

On a sweltering Harlem summer night, ex-cop Mali Anderson steps out to celebrate her friend Claudine's divorce from a handsome, cheating deadbeat who couldn't keep his fists out of her face. But Claudine doesn't show up for their dinner. Instead, she is found brutally murdered in her elegant home just off Strivers' Row, and Mali has no doubt Claudine's ex did it. Despite his threats, she can't keep out of the investigation. Especially when another woman meets the same savage, bizarre fate....

The two murders are just the start of a trail that leads street-smart Mali through the trash-talking and wise philosophizing of barbershops, beauty parlors, and bars...and toward a cunning killer whose homegrown hatred is zeroing in on Mali herself.


De cara, o leitor já identifica o serial killer e seu modus operandis (será que isso não vai estragar a história?). Os sentimentos e pensamentos de Ache (Dor) estão ali bem palpáveis e visíveis, e por mais que você tente não se envolver, é impossível. Mas ele ataca a amiga da heroína Mali Anderson, uma ex-policial, que não se convence da inocência do ex-marido abusivo da vítima.

O jogo de gato e rato se inicia. E somente lá pelo meio da história é que Mali percebe que o que ela achava ser obra de um homem covarde e violento contra as mulheres da sua vida, é na verdade, um assassino frio e calculista que está à solta no bairro. Casos semelhantes, aconteceram em anos anteriores no Bronx, e a marca do serial killer que ninguém conseguiu conectar antes, nem a polícia, é o cereal deixado sobre o corpo das vítimas. O cereal é MUITO importante.

Como eu disse antes, a gente tem acesso à vida do assassino e... apesar de odiar o que ele faz, eu não consegui odiá-lo, na verdade eu senti muita, muita pena dele. A forma como ele foi tratado pela própria mãe, e pelos colegas de escola, etc; quando ele mata é onde ele consegue se tornar importante e especial porque ninguém consegue ser mais esperto do que ele. Bom, isso até ele se concentrar na protagonista, daí tudo desanda pro lado dele.
Comecei a xingar a mãe do Ache por causa do que ela faz com o próprio filho, e a autora joga um pequeno detalhe do passado dela pra bagunçar com os meus sentimentos. Todos são culpados e vítimas ao mesmo tempo. E a cadeia de violência e maus-tratos não chega ao fim. Arte imitando a vida real.

O bairro (Harlem) cria vida própria nas páginas do livro com as descrições tão bem feitas. Senti como se estivesse caminhando pelas ruas, sentindo os cheiros, vendo as pessoas (a linguagem nos diálogos mantém o padrão oral dos habitantes dessa região) e seus pontos históricos que tentam vencer à todo custo o avanço da modernidade.
À princípio, eu estava traduzindo o título como "Sem Tempo de Morrer", mas na história a frase é usada no sentido de que "não é hora de morrer". As pessoas estão aconselhando Mali a tomar cuidado: "It's no time for you to die, girl."
E o final é digno de prender a respiração e não largar o livro até a resolução.


EXTRA:
  • Cheguei a esse livro através da autora que foi minha professora nesse semestre da faculdade. Ela é de uma simpatia e simplicidade impressionantes (ganhou uma fã hehehe). Tentei colocar foto e um "sobre o autor", mas o blogger tá puxando meu tapete hoje, então vocês podem clicar no link sobre ela e seus livros no AALBC, um site para literatura afro-americana.

Até o próximo tema!

28 de março de 2012

Por onde anda…

… a autora desse blog?

Não. Ela não foi sequestrada por seres extraterrestres e muito menos se perdeu na sociedade distópica de Panem. Não! Ela está vivinha da silva, floteando pelas ruas e avenidas de Nova York. Trabalhando muito como sempre e tentando estudar na mesma proporção.

A ausência dessa pessoa tem um motivo. Um daqueles motivos que a Katie Weldon chamaria de “coisas de Deus”. Tudo porque a classe de Espanhol Avançado não foi oferecida nesse semestre. Ela ficou olhando para o catálogo de aulas e optou por Escrita Ficcional, acreditando piamente que seria uma dessas aulas cheias de técnicas, teorias e exercícios práticos.
Bom, até que teve um pouco de explicação, mas prática é o que não faltaria. À medida que os alunos fossem escrevendo suas cenas e/ou capítulos eles teriam que ler em voz alta para os colegas e professora criticarem. 

GULP!
Ler em voz alta? Escrever em inglês???

Medo é um negócio bem interessante, faz você “mirabolizar” um monte de desculpas esfarrapadas para não enfrentá-lo. Mas colocando tudo numa balança imaginária, no fim das contas o medo perdeu e ela teve que encarar pessoas completamente desconhecidas que estavam escrevendo seus segundos livros e uma professora-autora. Para piorar era a única que estava trabalhando em um romance do estilo romântico.
Engasgou, tropeçou, gaguejou, pressão baixou, gelou e… escreveu, depois leu. E parece que vai continuar…
Ela vai aparecer por aqui quando os personagens lhe derem folga. Porque aqui é seu caminho e ela não quer se perder.


PS: Ela tem que agradecer ao seu grupo ultra-secreto de personal-críticos que ajudaram MUITO com as cenas que já foram desenvolvidas. Em breve um rascunho completo estará chegando às suas respectivas caixas de email.

18 de março de 2012

The Truth Seeker (A Investigadora), de Dee Henderson

SERIAL KILLER


Título: The Truth Seeker (O'Malley Series #3)
Título no Brasil: A Investigadora (Série O'Malley #3)
Autora: Dee Henderson
Editora: Multnomah
Ano: 2001
Páginas: 330

Amy Ireland disappeared twenty years ago without a trace.
For U.S. Marshall Quinn Diamond, it's a case that has never closed. He's still searching - determined to learn the truth.
Lisa O'Malley is a forensic pathologist: mysteries are her domain. She has worked crime scenes in Chicago for years. Examining a sea of evidence, the connections between victims are so faint that they fade into ill-defined wisps as she searches for a pattern.
The threads are pulling Lisa's and Quinn's cases together. And where they intersect there's a killer who will stop at nothing to see his secret remain buried.
Quinn wanted Lisa's help. He never planned to put her in danger. She didn't expect him to invade her heart...or his God to change her life. And while Lisa understands death and darkness all too well, she's about to discover love and the Resurrection.

Prepare-se para uma leitura agradável e cheia de surpresas no meio do caminho. Sim, e pedras também. Com um final...  
NÃO!

Ok, deixa eu tentar de novo.
[voz de locutora]: Para quem gosta de romances policiais em série, e que não sejam séries infinitas, O'Malley é uma boa escolha... Oo Oo Oo
BLÁ! Esquece!
 Estou "bloqueada". O que fazer? O que fazer? Essa resenha TEM que sair [respirando fundo].
Certo, vamos tentar de novo.

Lisa O'Malley faz parte de uma família diferente. Sete "irmãos" que se adotaram em um orfanato. É algo diferente, e que ganha leitores no quesito originalidade. No começo (primeiro livro) levei um tempão para me acostumar com a dinâmica dessa família. Quando cheguei na história da Lisa, já estava tudo resolvido, até descobrir que o mocinho-cowboy, Quinn, saiu passando o pano em todas as irmãs.
Tá bom, não posso ser maldosa porque nem sei como é isso, já que não tenho irmã, mas mesmo que os relacionamentos anteriores tenham sido apenas uma "amizade colorida", ainda assim, EU acho que fica um clima super chato. Mas não é da minha conta, Lisa que tem que resolver isso com o Quinn.

OS CRIMES:
O mistério sobre a morte das mulheres é pungente até quase o final quando... as coisas desandam um pouco. A impressão que tive foi que a autora percebeu que teria que desenvolver mais e decidiu fechar a história da forma que foi fechada. Será que ela não podia ultrapassar um certo limite de páginas? Descobri que tem dessas coisas recentemente.
Ou então, ela fez de propósito. O que é uma explicação melhor para a frustração que me causou. Eu só queria saber QUEM MATOU QUEM, mas... vou ter que aprender a viver com essas perguntas sem respostas. Afinal, é a arte que imita a vida ou a vida que imita a arte?

Entendo que os romances policiais de Dee Henderson são mais focados nos personagens e seus dilemas, descobertas, sentimentos, etc, como no caso da Lisa que tem um acontecimento tão triste em seu passado, enquanto os crimes são apenas um pano de fundo. E ela fez um ótimo trabalho nos dois primeiros livros da série (A Negociadora, O Guardião). E A Investigadora poderia ter sido o MELHOR livro da série, se eu não fosse chata e não tivesse ficado frustrada com o final.
Ainda assim, gostei muito.
A Lisa é das minhas, uma baixinha arretada que não leva desaforo pra casa.

Leia também:
A Investigadora - Free to be Me
A Investigadora - Fechei com Ele 

Até a próxima leitura!

12 de março de 2012

Laços Mortais, de Vicki Hinze [atualizado]






Título: Deadly Ties*
Não publicado no Brasil
Autor: Vicki Hinze
Editora: WaterBrook Multnomah
Ano: 2011
Páginas: 326







Seu inimigo não vai parar por nada por controle... 
Ela vai arriscar tudo por liberdade.

Um crime horrível despedaça a infância idílica de Lisa Harper. Seu pai está morto e sua mãe, Annie, desesperada rapidamente se casa com Dutch Hauk, um monstro abusivo que logo revela seu ódio por Lisa. Para protegê-la, Annie desafia seu marido cruel e entrega a custódia a uma amiga confiável. Enraivecido, Dutch jura manter Annie e Lisa separadas - e ele cumpre. Anos mais tarde, apesar de sutilmente conscientes das intenções maléficas de Dutch, Lisa e sua mãe tem a chance de ser uma família, protegida em um lar onde o amor existe. Mas elas falham em entender quão longe Dutch irá para cumprir sua palavra.
Determinado a controlar suas mulheres, Dutch se prova engenhoso. Seus associados no crime são temidos nos mais altos níveis ao redor do globo - e para Lisa eles planejam um destino pior que a morte. Apesar de Lisa também ter conexões formidáveis, incluindo o ex-oficial de Operações Especiais Mark Taylor. Sobrecarregado pelo seu próprio passado traumático, Mark tem amado Lisa de longe. Agora, para Lisa e sua mãe sobreviverem, Mark tem que arriscar sua vida - e muito mais difícil para ele, tem que confiar em Deus. Uma de todas as perguntas que os assombram: Mark e Lisa podem desembaraçar todos esses laços mortais antes que seja tarde demais?

UAU! Deixa eu dizer de novo: U-A-U!!!! (amo ponto de exclamação!!!!!!!!)
Mais um livro do BloggingForBooks, que até agora não me decepcionou. 

Para quem gosta de suspense e ação com romance no meio esse livro é perfeito, apesar de ter começado meio devagar pro meu gosto.
Basicamente o livro é um thriller que vai do crime organizado a espiões. Isso mesmo! Você não leu errado: ESPIÕES. Esquece 007, esses espiões aqui são ex-militares que formaram um laço de amizade eterna e ajudam uns aos outros não importa o que aconteça. E é ficção cristã! Puxa! Os escritores cristão estão super talentosos. Quero ser assim também quando eu crescer!

Esse livro é o número 2 da série Crossroads Crisis Center, o que obviamente eu não sabia e que mais obviamente ainda não impede de entender a história. Enquanto estava pensando no que escrever nessa resenha, lembrei da bandida Cíntia falando sobre mocinhas e heróis. Aah, acho que ela não vai gostar muito desse mocinho aqui não. 

Mark é todo traumatizado, tadinho sofreu absurdamente desde criança, então dou um desconto pra ele. Ou seja, ele ama a mocinha e não diz nada (que coisa!). Ele é todo certinho, carinhoso, inteligente, charmoso... (peraí rapidinho que babei no teclado hehehe).
Lisa, a mocinha da história, é uma médica recém-formada que voluntaria como instrutora de defesa pessoal no Centro de Crise Crossroads (o nome da série, hello!). Ela é faixa preta!!! Gostei dela de cara (apesar de ser loira haha). 
Imagina isso, um ex-militar e uma médica lutadora. É um romance lindo!!!!

O vilão: Dutch, padrasto da Lisa é o cão-chupando-manga-no-asfalto-quente-de-meio-dia. "Homizinho" ruim esse viu? Realmente é doloroso ler o que a mãe da Lisa, Annie, sofre com esse marido dela. 
Não sei bem o que dizer sobre Annie. Ela é uma mulher cristã, de caráter forte, mas não dá pra entender porque ela aguenta esse marido encapetado, quer dizer, dá pra entender sim: princípios. É o que a mantém em um casamento onde ela é prisioneira do marido.

Falei do time do Mark? Sam (o mais doidinho), Nick (o "dark"), Joe (super fofo) e Tim (o romântico). Junto com Mark, eles são os The Shadow Watchers, que só dá pra descobrir o que é lendo o livro.

Daqui em diante qualquer coisa que eu disser pode ser usado... Não! Qualquer coisa que eu disser vai conter um spoiler, é inevitável. Por isso vou encerrar aqui e deixar vocês com vontade de ler.
Eu achei MASSA!!!

Leia o prólogo e o primeiro capítulo aqui (em inglês).

Agora seja bonzinho(a) e deixe uma nota para essa resenha. Obrigada!


*Recebi esse livro gratuitamente do WaterBrook Multnomah Publishing Group para essa resenha.

10 de março de 2012

The Resignation of Eve, de Jim Henderson

Imagine que um dia todas as mulheres da sua igreja decidiram fazer uma "greve" e não vão aparecer em um determinado domingo. Todas! Desde a bebezinha até a mais idosa.
O que você acha que aconteceria? Como a igreja ficaria?

Com essa ilustração, Jim Henderson inicia seu livro, que na verdade é um apanhado de pesquisas e entrevistas com mulheres de diferentes idades, lugares (dos EUA), formação, carreiras, históricos, etc. Mulheres tão diferentes entre si, que jamais se interrelacionariam se não fosse por um único motivo: a discriminação contra a mulher que tem sido perpetuada no meio cristão.
Uma pausa antes de continuarmos: O livro trata especificamente da situação feminina no meio cristão.




Título: The Resignation of Eve*
(lançamento EUA)
Autor: Jim Henderson
Editora: Tyndale
Ano: 2012
Páginas: 320
Comprar: ChristianBook / Amazon

Site do autor
Primeiro Capítulo



In talking with women around the country, Jim Henderson has come to believe that there is an epidemic of quiet, even sad resignation among dedicated Christian women who are feeling overworked and undervalued in the church. As a result, many women are discouraged. Some, particularly young women, respond by leaving the organized church . . . or walking away from the faith altogether.

Containing personal interviews with women and new research from George Barna,
The Resignation of Eve is a field report on what women have to say about how they’ve been affected by their experiences within the church. It is crucially important because, across the board, the research shows that women are driving changes in the church . . . so what will happen if they resign?

Inviting women to speak for themselves,
The Resignation of Eve is a must-read, life-changing book for women who have been engaged in the Christian church as well as their pastors and ministry leaders.


Gosto do início quando ele enuncia as diferentes formas de resignação em inglês, então vamos ver o que nossa boa (e linda) língua portuguesa tem a nos dizer sobre isso?
De acordo com o Dicionário Priberam Da Língua Portuguesa, a palavra tem os mesmos significados da amiga inglesa: desistência; conformidade; deixar um cargo, renúncia, etc.
Vocês já conseguem acompanhar o raciocínio do autor a partir daí, não é?

O mais engraçado e irônico é que comecei e nunca terminei um post há algum tempo exatamente analisando o que realmente significa a "submissão feminina" à luz da Bíblia. Por que alguns textos são mantidos como literais enquanto outros são descartados, sendo que tratam do mesmo assunto?
A maior surpresa que tive lendo esse livro? O autor levanta o mesmo questionamento durante as entrevistas.
Confesso que tocar nesse assunto é como pisar em ovos ou até cutucar vespeiro. Cada um tem uma opinião formada e diferenciada, e na maioria das vezes, ninguém quer dar o braço a torcer. Os mais esquentadinhos vão logo citar 1 Timóteo 2:11-12: "A mulher aprenda em silêncio (...). Não permito, porém que a mulher ensine (...)". É uma ORDENANÇA de Deus, irmãzinha, por que quer desobedecer? Até aí tudo bem, já ouvi isso um milhão de vezes.
Então o autor levanta a seguinte questão: o que acontece com a passagem de  1 Coríntios 11:10-13, por exemplo? Onde fala sobre a mulher manter a cabeça coberta? Por que não é feito isso nos nossos dias? Porque era uma questão cultural, certo? E por que algumas partes da Bíblia são consideradas questões culturais e outras não?

À essa altura as minhas engrenagens mentais estavam rodando à mil e sem querer elas acabaram me levando por um Caminho de Memórias inesperado. Lembranças antigas de um relacionamento com um seminarista que me considerava "insubmissa" todas as vezes em que nossas opiniões discordavam. Esse percalço criou um debate pessoal e interno durante muito tempo posteriormente.
O tema do livro não é essencialmente sobre submissão, mas sim sobre mulheres que recebem o dom de liderança. O que acontece com elas? Elas estão erradas? Seus dons não são de Deus só porque elas nasceram sem "aquela parte" do corpo masculino?

O autor não traz respostas, mas nos faz pensar. E para um homem se levantar e escrever esse livro da forma como ele fez, eu tenho que dizer que tem minha admiração. Esse assunto é raramente tratado de forma justa, quem dirá por um homem.
Minha conclusão (e é de minha inteira e completa responsabilidade): O livro analisa os diferentes resultados de uma opressão silenciosa, impregnada em nosso meio, tida como divina e bíblica por uma tradição essencialmente machista.
Agora atirem suas pedras, digo, deixem sua opinião.


NOVIDADE: A Editora Tyndale está oferecendo UM exemplar do livro (em inglês, claro) para os leitores do blog. Para participar é simples: deixe seu comentário. Em breve, o nome do sorteado(a) vai ser divulgado. Você pode deixar quantos comentários quiser, mas será considerado válido apenas uma entrada, certo?


PS: Pena que o post não ficou pronto para sair no Dia da Mulher, mas está valendo porque esse mês é lindo porque foi quando minha mãe nasceu. Parabéns, lindona! E obrigada por ensinar seus filhos valores cristãos de igualdade.


*Tyndale House Publishers has provided me with a complimentary copy of this book.

A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição.

Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio.
1 Timóteo 2:11-12
A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição.

Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio.
1 Timóteo 2:11-12
Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio.
1 Timóteo 2:1

6 de março de 2012

Creation in Death, de J. D. Robb

                SERIAL KILLER 
 

Título: Creation In Death
Autor: J. D. Robb
Editora: Piatkus
Ano: 2007
Páginas: 352



 Esse é o livro número 3788443 (brincando, em alguns lugares diz #30 em outros #25, mas o sono tá vencendo minha paciência de procurar a verdade) na Série Mortal (In Death Series originalmente).
Pra quem lê ou já ouviu falar, sabe que é uma daquelas séries imortais (não resisti ao trocadilho). E pelo jeito nem vai ter um fim tão cedo, já que a J. D. Robb, que na verdade é a Nora Roberts, parece jovem o suficiente pra não bater as botas agora.
Como acontece em livros e séries que ficam esticando muito, as coisas começam a se repetir, aparece umas "encheções(?) de linguiça", fica um sentimento de que você leu um livro e já leu todos, etc. Por isso tenho lido em doses homeopáticas. Por quê? 
Porque o pior de tudo é que as personagens em si salvam as histórias, até mesmo as chatas.

Eve Dallas, a heroína, é uma tenente durona na queda e cheia de sarcasmo e ironia para dar e vender. Mas como todo mundo, ela tem suas fraquezas, tristezas e traumas; o que na minha opinião a torna muito mais humana (e não um robô de acordo com o Google). Porque, sinceramente, o tanto que ela se machuca e que tem gente que tenta matá-la o tempo todo, à essa altura da série já era pra ela estar "mortinha da silva".
Roarke, o marido bilionário, é o tipo de "herói" que a Cíntia gosta. Ele tem um passado que o condena (e muito), mas é cheio de amor e dedicação por sua amada. Tá certo que ele já mudou bastante depois que se apaixonou por Eve, mas aquele ali só tem a pele de ovelha mesmo. Hummm... pensando bem, nem isso. O homem transpira dinheiro, beleza, elegância e poder, mas também muito perigo. De qualquer forma ele é um irlandês gato e gostoso (casado!) que toda mulher nos livros (e fora deles) gostaria de ter.
Os coadjuvantes também não ficam atrás, eles têm vez e voz. Vocês podem checar a lista AQUI.

Mas o que importa mesmo é o serial killer da vez.
O homem é doido, mas não daqueles doidos engraçadinhos e tals; ele é completamente sociopata. Acho que ele é algum irmão perdido do Hannibal Lecter.
O monstro do livro encara suas vítimas como obras de arte, quer dizer, na verdade o que ele faz com elas e os resultados, por isso o título "Criação Mortal". 
Ele tortura de forma lenta e cruel mulheres de cabelos escuros entre 28 & 33 anos enquanto marca precisamente o tempo que cada uma leva para morrer. O motivo pro homem ser mais ruim que falta de fôlego é desvendado e explicado, como deveria ser.
E deu trabalho pra pegar o sujeito, viu? Inteligente, frio, calculista, paciente e ainda por cima, com a aparência de um senhor inofensivo. Quem vai desconfiar de um vovozinho aposentado pedindo ajuda?
O fim foi satisfatório para mim, mas fiquei me perguntando: Será impressão minha ou a Eve tem ultrapassado lentamente uma linha invisível para que a justiça seja aplicada de forma, digamos, justa? Será que isso não vai trazer consequências desastrosas para sua carreira dentro da NYPSD?


Até a próxima leitura!


2 de março de 2012

Primeiro Bimestre de 2012: eu li!

Tá! Eu sei. Eu sei!
"Vou fazer resenha de todos os livros. Vou diminuir o ritmo de leitura. Blá blá blá."
Descobri que o segundo chocolate da minha vida são os livros, não que isso não fosse tão óbvio.
Em janeiro eu estava me sentindo o cocô da vaca que o boi pisou (vai saber o motivo). É a única explicação plausível para que eu terminasse um livro e já emendasse em outro, ou até mesmo começasse dois ao mesmo tempo. Meu lado melancólico se apossou de mim e não queria largar de jeito nenhum.
Fevereiro chegou e melhorei bastante (talvez porque me inscrevi no DL-2012?).

O certo que tive surpresas muito boas, outras nem tanto e algumas expectativas frustradas, mas nada que vá me traumatizar pro resto da minha vida e me fazer afogar em chocolate.

Vamos ver quem passou por minha mochila / estante nesse início de ano?


  PS: Eu queria ter colocado o mosaico com os links para cada livro, mas... eu ainda vou ter que descobrir como faz (provavelmente é mais fácil do que imagino e tentei, né Felipe, Cíntia e Annie? hahaha).

Descontrolada (Unglued, de Lysa TerKeurst)

São os adolescentes que andam na calçada como se fossem donos da rua e ainda têm a coragem de me xingar porque um deles esbarrou em mim. ...