6 de março de 2012

Creation in Death, de J. D. Robb

                SERIAL KILLER 
 

Título: Creation In Death
Autor: J. D. Robb
Editora: Piatkus
Ano: 2007
Páginas: 352



 Esse é o livro número 3788443 (brincando, em alguns lugares diz #30 em outros #25, mas o sono tá vencendo minha paciência de procurar a verdade) na Série Mortal (In Death Series originalmente).
Pra quem lê ou já ouviu falar, sabe que é uma daquelas séries imortais (não resisti ao trocadilho). E pelo jeito nem vai ter um fim tão cedo, já que a J. D. Robb, que na verdade é a Nora Roberts, parece jovem o suficiente pra não bater as botas agora.
Como acontece em livros e séries que ficam esticando muito, as coisas começam a se repetir, aparece umas "encheções(?) de linguiça", fica um sentimento de que você leu um livro e já leu todos, etc. Por isso tenho lido em doses homeopáticas. Por quê? 
Porque o pior de tudo é que as personagens em si salvam as histórias, até mesmo as chatas.

Eve Dallas, a heroína, é uma tenente durona na queda e cheia de sarcasmo e ironia para dar e vender. Mas como todo mundo, ela tem suas fraquezas, tristezas e traumas; o que na minha opinião a torna muito mais humana (e não um robô de acordo com o Google). Porque, sinceramente, o tanto que ela se machuca e que tem gente que tenta matá-la o tempo todo, à essa altura da série já era pra ela estar "mortinha da silva".
Roarke, o marido bilionário, é o tipo de "herói" que a Cíntia gosta. Ele tem um passado que o condena (e muito), mas é cheio de amor e dedicação por sua amada. Tá certo que ele já mudou bastante depois que se apaixonou por Eve, mas aquele ali só tem a pele de ovelha mesmo. Hummm... pensando bem, nem isso. O homem transpira dinheiro, beleza, elegância e poder, mas também muito perigo. De qualquer forma ele é um irlandês gato e gostoso (casado!) que toda mulher nos livros (e fora deles) gostaria de ter.
Os coadjuvantes também não ficam atrás, eles têm vez e voz. Vocês podem checar a lista AQUI.

Mas o que importa mesmo é o serial killer da vez.
O homem é doido, mas não daqueles doidos engraçadinhos e tals; ele é completamente sociopata. Acho que ele é algum irmão perdido do Hannibal Lecter.
O monstro do livro encara suas vítimas como obras de arte, quer dizer, na verdade o que ele faz com elas e os resultados, por isso o título "Criação Mortal". 
Ele tortura de forma lenta e cruel mulheres de cabelos escuros entre 28 & 33 anos enquanto marca precisamente o tempo que cada uma leva para morrer. O motivo pro homem ser mais ruim que falta de fôlego é desvendado e explicado, como deveria ser.
E deu trabalho pra pegar o sujeito, viu? Inteligente, frio, calculista, paciente e ainda por cima, com a aparência de um senhor inofensivo. Quem vai desconfiar de um vovozinho aposentado pedindo ajuda?
O fim foi satisfatório para mim, mas fiquei me perguntando: Será impressão minha ou a Eve tem ultrapassado lentamente uma linha invisível para que a justiça seja aplicada de forma, digamos, justa? Será que isso não vai trazer consequências desastrosas para sua carreira dentro da NYPSD?


Até a próxima leitura!


Descontrolada (Unglued, de Lysa TerKeurst)

São os adolescentes que andam na calçada como se fossem donos da rua e ainda têm a coragem de me xingar porque um deles esbarrou em mim. ...