31 de maio de 2012

Chasing Mona Lisa, de Tricia Goyer & Mike Yorkey

FATOS HISTÓRICOS NA FICÇÃO: Segunda Guerra Mundial.



Tïtulo: Chasing Mona Lisa
Autores: Tricia Goyer & Mike Yorkey
Editora: Revell
Ano: 2012
Páginas: 325



It is August 1944 and Paris is on the cusp of liberation. As the soldiers of the Third Reich flee the Allied advance, they ravage the country, stealing countless pieces of art. Reichsmarschall Hermann Göring will stop at nothing to claim the most valuable one of all, the Mona Lisa, as a post-war bargaining chip to get him to South America. Can Swiss OSS agents Gabi Mueller and Eric Hofstadler rescue DaVinci's masterpiece before it falls into German hands?
With nonstop action,
Chasing Mona Lisa is sure to get readers' adrenaline pumping as they join the chase to save the most famous painting in the world. From war-ravaged Paris to a posh country chateau, the race is on, and the runners are playing for keeps.


O livro se inicia no período que abrange o fim da ocupação alemã na França. Os Aliados estão prestes a chegar, e os nazistas começaram a se preparar. Porém os mais espertos já perceberam que uma guerra outrora dada como vencida, agora está praticamente metade-metade. Por isso mesmo, esses espertos, começam a se apossar do que podem; e é nesse ponto que entra toda a perseguição envolvendo a obra de arte mais famosa do mundo, Mona Lisa:
Eu sei o que vocês fizeram no verão passado.
Primeira pergunta que me ocorreu foi: Como uma pintura italiana tornou-se francesa?
Leonardo DiCaprio da Vinci foi trabalhar na corte do rei Francisco I na França e por lá o tal rei comprou o retrato (Por acaso não é esse período que é mostrado no filme Para Sempre Cinderela?). Depois da Revolução Francesa, o quadro passou a ser exposto no museu dos meus sonhos do Louvre em Paris. Fim.
De acordo com notas dos autores que confirmei com o não tão confiável Wikipédia, a obra foi REALMENTE roubada em 1911 por um italiano que queria levar A Gioconda de volta para casa, bella e cara Italia, mama mia.
De acordo com algumas outras pesquisas superficiais, parece que as pessoas têm umas reações bem estranhas em relação a esse quadro; e claro, a identidade da musa é um mistério apesar das muitas teorias (não me venham dizer que ela é andrógina, pelamor).

Mas o livro não gira em torno apenas do roubo do quadro, na verdade, o enredo nos dá uma visão geral da situação francesa em 1944.
De acordo com os próprios franceses retratados na história, a França estava de joelhos, completamente humilhada e aniquilada, o que não os impediria de lutar até o fim, claro. Com isso, temos o que ficou conhecido como La Résistance (Resistência Francesa).
Assim, os Aliados chegaram (os americanos desde sempre posando de "salvadores da pátria"), La Libertátion foi celebrada e nesse momento o governo precisava ser restabelecido. O general Charles De Gaulle chegou com pompa e circunstância, e se apossou do negócio; isso deixou a outra parte da Resistência (os comunistas), para dizer no mínimo, revoltados, já que De Gaulle tinha se estabelecido em Londres enquanto seus compatriotas lutavam em território francês.

Definitivamente fui cativada pelos romances históricos. Principalmente quando os autores fazem uma pesquisa completa e colocam esses detalhes que a gente jamais encontraria em outros meios. Tudo fica muito mais real. Ao terminar a leitura, fiquei com aquela vontade de saber mais sobre o período. Mas não o que o Google e o Wikipédia oferecem. Quero saber mais sobre os pequenos detalhes, talvez até insignificantes para alguns, como por exemplo: Se a Suíça era "neutra", por que existiam agentes secretos (espiões) suíços?  

Até o próximo tema!


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São os adolescentes que andam na calçada como se fossem donos da rua e ainda têm a coragem de me xingar porque um deles esbarrou em mim. ...