8 de setembro de 2012

400 anos de São Luís


Descendo tuas ladeiras escuto o batuque
E meu coração batendo no peito
E nas ruas estreitas feitas de pedra
Meus pés me embalam ao som do vento

Meu coração batendo no peito
Encontra beleza nos azulejos
Nas ruas de pedra e nas tuas ladeiras
Minha ilha querida que muito quero.
(AMG, 08 de setembro de 2012)

Eu queria escrever muito mais do que esse pseudopoema. Eu queria que a força do meu desejo e pensamento pudessem alcançar a minha cidade e transformá-la.
Eu queria que todos os corruptos e bigodudos fossem retirados do seu caminho. Eu queria que ela pudesse ser livre de verdade. Livre do jugo, da dor, da violência, da fome, da miséria, da mentira e da falsidade.
Eu queria, e vou continuar querendo, o melhor para a minha cidade.

E mesmo que os sabiás não cantem mais nas suas palmeiras.
E mesmo que as flores de seus campos murchem para sempre.
E mesmo que os passarinhos cessem seu gorjeiar.
E mesmo que nosso céu não tenha mais estrelas e luar.
E mesmo que nossas estrelas não possam mais brilhar.
E mesmo que nossos bosques percam a vida.
E mesmo que nossa vida não tenha mais amores.
Eu nunca vou vou deixar de te amar e de pedir a Deus que não permita que eu morra sem que volte para lá, sem que eu aviste as palmeiras, os casarões e o teu mar.

Descontrolada (Unglued, de Lysa TerKeurst)

São os adolescentes que andam na calçada como se fossem donos da rua e ainda têm a coragem de me xingar porque um deles esbarrou em mim. ...