31 de dezembro de 2012

As não-resoluções de ano novo da Isaura

1- Não vou acordar cedo. 
Dessa forma, posso continuar apertando o botão soneca do celular e perdendo a hora de sair para o trabalho.

2- Não vou cortar o cabelo.
O corte super curto de 2012 é válido por 3 anos.

3- Não vou ficar brava com o pessoal que divide apartamento comigo por causa do barulho de madrugada.
Se eles não precisam de oito horas de sono durante a noite, eu também não preciso.

4- Não vou comprar mais livros até ler todos daS minhaS estanteS.
Onde coloquei o cartão de débito?

5- Não vou ficar zangada quando as pessoas perguntarem sobre meu casamento.
Tá marcado para o dia 29 de fevereiro de 2013, anotem em suas agendas por favor!

6- Não vou ficar com preguiça de estudar espanhol em casa.
Yo hablo, tu hablas, ¿Voy hablar más?

7- Não vou fazer resoluções de ano novo.
Tá valendo as não-resoluções.

8- Não vou seguir minhas não-resoluções de ano novo.
Usando a psicologia reversa.
 

Alguém tem alguma resolução ou não-resolução para 2013? Compartilhem comigo e vocês NÃO vão concorrer a prêmios. 
Depois não digam que não avisei.

FELIZ NOVO ANO, ou talvez não!!!

27 de dezembro de 2012

Amor à primeira vista?

Eu NÃO acredito em amor à primeira vista! Não acredito!
Talvez seja melhor dizer que nunca aconteceu comigo e por isso acho muito difícil que realmente aconteça.
Não sei, talvez eu esteja equivocada. Ryan disse que desde a primeira vez em que viu Molly ele sabia que ela seria especial pra ele. Especial como?
É desse tipo de amor à primeira vista que acho difícil de acreditar. Duas pessoas que nunca se viram antes se "conectam" instantaneamente e sabem que vão viver algo... especial ou diferente, ou as duas coisas.
Sim, existiu alguma coisa naquele primeiro momento em que Ryan e Molly se viram. Mas pra mim não foi nada mais que hormônios. 

Rá, Ryan, e como você explica o que aconteceu depois? Você e Molly apenas amigos por dois anos, e em nenhum momento você lembrou que deveria terminar com sua namorada que estava esperando por você lá no Mississipi? Quer dizer, você se sentiu atraído pela Molly, mas resolveu que era "melhor um pássaro na mão do que dois voando"? 
Bom, não me surpreende que toda aquela falta de comunicação por causa de uma mentira resultou na separação por tantos anos. VOCÊ BEIJOU OUTRA ENQUANTO AINDA TINHA UMA NAMORADA!
Desculpe, sou horrível para não atirar pedras.

Molly, é sua vez. Você ficou bem apagadinha, quase sem sal mesmo. Sim, entendo que Ryan tinha uma namorada, mesmo assim você deveria... Oh, claro, claro, quem sou eu pra falar sobre isso, né? Eu ia dizer que você deveria ter falado dos seus sentimentos pra ele o quanto antes, MAS quem sou eu pra dar esse conselho, né? Eu que carreguei uma paixonite durante TODO o Ensino Médio. Eu que tive outra paixonite durante a faculdade. Eu que já me apaixonei pelo melhor amigo.
Tá, já entendi, você não disse nada porque manter a amizade era mais importante do que qualquer outra coisa, e você não sabia que ele sentia o mesmo por você.
Chega, não vou dizer mais nada sobre o assunto.

Olha, no fim das contas quase engasguei com a rapidez do Ryan no final. Sério, sem ironias, desejo que vocês estejam bem hoje. E posso falar algo? Como protagonistas vocês são ótimos coadjuvantes.

Ah, a livraria que dá título ao livro! Fiquei completamente apaixonada pelas descrições do lugar e fiquei muito triste com tudo que aconteceu com Charlie, Donna e os livros. Todos aqueles livros... que tristeza! Charlie, você quase me matou do coração naquela cena da nevasca.
Pelo menos posso agradecer ao Ryan e ao facebook por ter começado a te ajudar. Ei, eu sei que é roça às vezes, mas se a gente perde a esperança, a gente perde 90% da batalha sendo travada.

No mais, na minha escala de "amor-à-primeira-lida", um bom tá de bom tamanho para um livro pequeno e rápido. Não precisa guardar ressentimento, foi bom te conhecer, te ler, mas... não, não rola cinco estrelinhas e nem coraçãozinho de favorito.
Feliz Natal atrasado!




Título: The Bridge*
Autora: Karen Kingsbury
Editora: Howard Books
Ano: 2012
Páginas: 258
Meu Skoob
Comprar: Amazon / ChristianBook







*Recebi este ebook gratuitamente através do programa NetGalley.

14 de dezembro de 2012

O que eu não sabia (e/ou ignorava)

Que sou INTEIRA e não uma metade esperando a outra metade me completar.
Que minha felicidade e segurança só podem vir de Deus e não de um homem.
Que amar de verdade leva tempo e não é apenas um sentimento.
Que paixão é boa, mas que não mantém um relacionamento.
Que devo observar as atitudes de um homem e não suas palavras.
Que vou me machucar mesmo que eu siga todas as regras.
Que sou humana e falha e que o "príncipe encantado" é tão humano e falho quanto eu.
Que "felizes para sempre" é uma escolha que faço todos os dias, mesmo quando quero desistir.
Que nossos pais pais realmente sabem mais do que nós, eles já tiveram a experiência.
Que nem sempre quem diz "eu te amo" realmente sabe o que isso significa.
Que se eu pudesse, apagaria os meus erros e recomeçaria minha vida.
Que como não posso voltar no tempo só me resta aprender e consertar.
Que arrependimentos sempre fazem parte da caminhada.
Que esperar vale a pena.
Que posso ter uma segunda chance.
Que devo sempre ser grata pelo que já tenho.
Que não devo me amargurar porque alguém me machucou.
Que devo pedir perdão genuinamente por algo que fiz e machucou alguém.
Que nem sempre posso ter a última palavra.
Que sou MUITO amada mesmo que eu nunca me case.
Que sou abençoada mesmo que nunca tenha filhos.
Que sou realizada mesmo que não exerça uma profissão.
Que o mundo continua girando enquanto tenho que colocar os pedaços do meu coração no lugar.
Que não posso depender dos outros para ser feliz.
Que minha beleza não se encontra na imagem que vejo no espelho.
Que não, muito obrigada, não quero ser adolescente outra vez!

E Min, vocês acabaram porque nem deveriam ter começado. Bem simples.



Título: Why We Broke Up (Por isso a gente acabou)
Autor: Daniel Handler
Ano: 2011
Páginas: 354
Meu Skoob





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Por isso a gente acabou - Free To Be Me

Descontrolada (Unglued, de Lysa TerKeurst)

São os adolescentes que andam na calçada como se fossem donos da rua e ainda têm a coragem de me xingar porque um deles esbarrou em mim. ...