1 de julho de 2013

Wishing on Willows, de Katie Ganshert

Quem nunca esperou (ansiosamente) pela continuação de um livro ou filme? Ou pelo menos desejou que aquele livro favorito tivesse uma continuação? Nos apegamos à personagens que existem apenas nas páginas e imaginamos que são de carne e osso como nós. E por favor, continue contando a história deles.
Por isso depois de ler Wildflowers of Winter e saber que a autora estava escrevendo uma continuação, eu esperei. Esperei sem ansiedade porque minha lista de leituras nunca tem menos de 10 livros mesmo.
Até que chegou o dia em que Wishing on Willows chegou e pude acompanhar aqueles personagens novamente, quatro anos depois de onde o primeiro livro terminou. 
E sim, tem planta no meio de novo. Enquanto no outro livro eram as flores do campo, neste são os salgueiros (willows), na verdade um salgueiro específico que fica perto de um lago. Robin, a protagonista da vez, tem uma relação especial com esse salgueiro porque embaixo dele é para onde ela vai quando precisa pensar, chorar, etc (Alguém pensou em Meu pé de laranja lima?) 

Robin se divide entre seu filho e seu café, mas a dor da perda ainda a envolve como um cobertor grosso e grande, às vezes é difícil sair de debaixo dele. Porém, para muitas pessoas, já está passando da hora pra Robin reconstruir sua vida ao lado de um outro homem. Ah, as boas intenções das pessoas, elas sempre sabem o que é melhor pra você mais do que você mesmo.                                              
Se eu fosse viúva, tivesse um filho pequeno e um café que está quase no vermelho, a última coisa na minha lista de prioridades seria arrumar um namorado, mas aparentemente muita gente não pensa assim.
Ian é o outro protagonista que vem de uma família tradicional, filho do empresário que ganhou a licitação pra construir condomínios na cidade. Meninas, ele tem descendência italiana e sabe cozinhar! Um homem bonito que sabe cozinhar! Tinha que ser num livro mesmo!
Dessa vez o ponto de vista é dividido entre Robin e Ian, com uma pequena participação de Amanda (cunhada da Robin) cujo namorado foi embora pra África, aparentemente sem nem perguntar se ela queria ir junto. Amanda é aquela amiga extrovertida que te coloca em muitas situações constrangedoras só porque quer te ajudar.

O ponto dramático no livro gira em torno das construções na cidadezinha que afetam Robin e seu café diretamente. Como ela pode abrir mão do sonho que fez com que ela tivesse vontade de viver novamente? Ela deve vender seu café só porque ele está no vermelho e reconstruir em outro local ou ela deve continuar lutando por aquilo que é dela? Até que ponto uma cidade pode ir com o objetivo de melhorar seu turismo, comércio e qualidade de vida para os habitantes?



Título: Wishing on Willows*
Autora: Katie Ganshert
Editora: Multnomah
Ano: 2013
Páginas: 320
Comprar: Amazon / ChristianBook


Does a second chance at life and love always involve surrender? A three-year old son, a struggling café, and fading memories are all Robin Price has left of her late husband. As the proud owner of Willow Tree Café in small town Peaks, Iowa, she pours her heart into every muffin she bakes and espresso she pulls, thankful for the sense of purpose and community the work provides. So when developer Ian McKay shows up in Peaks with plans to build condos where her café and a vital town ministry are located, she isn’t about to let go without a fight. As stubborn as he is handsome, Ian won’t give up easily. His family’s business depends on his success in Peaks. But as Ian pushes to seal the deal, he wonders if he has met his match. Robin’s gracious spirit threatens to undo his resolve, especially when he discovers the beautiful widow harbors a grief that resonates with his own. With polarized opinions forming all over town, business becomes unavoidably personal and Robin and Ian must decide whether to cling to the familiar or surrender their plans to the God of Second Chances.




*Recebi esse livro gratuitamente do WaterBrook Multnomah Publishing Group para essa resenha.

Descontrolada (Unglued, de Lysa TerKeurst)

São os adolescentes que andam na calçada como se fossem donos da rua e ainda têm a coragem de me xingar porque um deles esbarrou em mim. ...