Você já fingiu ser alguém que não é? Não no sentido de usar disfarce, mas agindo de uma maneira que não é quem você é de verdade?
Quem nunca fez isso, retire-se agora, por favor.
Às vezes a gente finge porque quer impressionar alguém, o menino que quer namorar a menina, ou a menina que quer mostrar pro menino que é inteligente. Entre amigos é comum querermos contar vantagem também.
Há aqueles que fingem simplesmente pelo prazer de mentir, de enganar outra(s) pessoa(s). E ainda há aqueles que fingem só porque está faltando uma pia de louça para lavar em casa.
Qualquer que seja o motivo para fingirmos ser alguém que não somos, em nossa cabeça conseguimos justificar isso, porém as consequências que nos esperam do outro lado são quase sempre desastrosas. Ninguém gosta de gente mentirosa e muito menos de fakes na internet.
Maizy Grace finge ser alguém que ela não é por um motivo extremamente "justificável", ela precisa desesperadamente de um emprego, e o único disponível para aceitá-la requer algumas regras de conduta que não fazem parte de sua rotina.
É engraçado ver alguém tentando incorporar uma vida cristã que ela nunca viveu. Sério! Maizy faz listas sobre as coisas, desde de como usar o cabelo, maquiagem, jóias, até os adesivos que ela vai colocar no carro, etc.
Maizy é aquele tipo de pessoa que no meio cristão é chamada de "crente só de nome". O problema é que para pagar as contas ela precisa de um segundo emprego, e uma editora cristã está oferecendo uma vaga para a qual ela é mais do que qualificada, só que eles querem alguém que "vive o que prega".
É interessante ver como a protagonista vai mudando lentamente ao longo das confusões que acontecem na história. Apesar do final previsível, a autora mostra seres humanos que acreditam em Deus e que querem seguí-lo, mas que continuam humanos com suas fraquezas e erros, pessoas que travam batalhas todos os dias contra coisas em si mesmas que não são boas. Isso dá um tom realista para o livro.
Gostei que o título tenha duplo sentido. Maizy tem que tanto fingir ser Grace, quanto fingir a "Graça" que é um dos fundamentos do Cristianismo. E que na prática não é tão simples assim de se fingir.
Eu sei que muita gente acha que crente é tudo chato, ou julgadores, ou idiotas, ou qualquer coisa dessa natureza; e provavelmente a culpa é nossa mesmo se as pessoas pensam isso de nós, já que essa é a imagem que temos passado. Quando na realidade, podemos resumir nossa vida no que Paulo disse em Romanos 7: "Sei que nada de bom habita em mim [...]. Porque tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo. Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, continuo fazendo." (NVI)
Título: Faking Grace*
Autora: Tamara Leigh
Editora: Multnomah
Ano: 2008
Páginas: 380
Histórico de leitura
Comprar: Amazon / ChristianBook / BetterWorldBooks
All she wants is a job. All she needs is religion. How hard can it be?
Maizy Grace Stewart dreams of a career as an investigative journalist, but her last job ended in disaster when her compassion cost her employer a juicy headline. A part-time gig at a Nashville newspaper might be her big break.
A second job at Steeple Side Christian Resources could help pay the bills, but Steeple Side only hires committed Christians. Maizy is sure she can fake it with her Five-Step Program to Authentic Christian Faith–a plan of action that includes changing her first name to Grace, buying Jesus-themed accessories, and learning “Christian Speak.” If only Jack Prentiss, Steeple Side’s managing editor and two-day-stubbled, blue-jean-wearing British hottie wasn’t determined to prove her a fraud.
When Maizy’s boss at the newspaper decides that she should investigate–and expose–any skeletons in Steeple Side’s closet, she must decide whether to deliver the dirt and secure her career or lean on her newfound faith, change the direction of her life, and pray that her Steeple Side colleagues–and Jack–will show her grace.
*Recebi esse livro gratuitamente do WaterBrook Multnomah Publishing Group para essa resenha.
Maizy é aquele tipo de pessoa que no meio cristão é chamada de "crente só de nome". O problema é que para pagar as contas ela precisa de um segundo emprego, e uma editora cristã está oferecendo uma vaga para a qual ela é mais do que qualificada, só que eles querem alguém que "vive o que prega".
É interessante ver como a protagonista vai mudando lentamente ao longo das confusões que acontecem na história. Apesar do final previsível, a autora mostra seres humanos que acreditam em Deus e que querem seguí-lo, mas que continuam humanos com suas fraquezas e erros, pessoas que travam batalhas todos os dias contra coisas em si mesmas que não são boas. Isso dá um tom realista para o livro.
Gostei que o título tenha duplo sentido. Maizy tem que tanto fingir ser Grace, quanto fingir a "Graça" que é um dos fundamentos do Cristianismo. E que na prática não é tão simples assim de se fingir.
Eu sei que muita gente acha que crente é tudo chato, ou julgadores, ou idiotas, ou qualquer coisa dessa natureza; e provavelmente a culpa é nossa mesmo se as pessoas pensam isso de nós, já que essa é a imagem que temos passado. Quando na realidade, podemos resumir nossa vida no que Paulo disse em Romanos 7: "Sei que nada de bom habita em mim [...]. Porque tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo. Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, continuo fazendo." (NVI)
Título: Faking Grace*
Autora: Tamara Leigh
Editora: Multnomah
Ano: 2008
Páginas: 380
Histórico de leitura
Comprar: Amazon / ChristianBook / BetterWorldBooks
All she wants is a job. All she needs is religion. How hard can it be?
Maizy Grace Stewart dreams of a career as an investigative journalist, but her last job ended in disaster when her compassion cost her employer a juicy headline. A part-time gig at a Nashville newspaper might be her big break.
A second job at Steeple Side Christian Resources could help pay the bills, but Steeple Side only hires committed Christians. Maizy is sure she can fake it with her Five-Step Program to Authentic Christian Faith–a plan of action that includes changing her first name to Grace, buying Jesus-themed accessories, and learning “Christian Speak.” If only Jack Prentiss, Steeple Side’s managing editor and two-day-stubbled, blue-jean-wearing British hottie wasn’t determined to prove her a fraud.
When Maizy’s boss at the newspaper decides that she should investigate–and expose–any skeletons in Steeple Side’s closet, she must decide whether to deliver the dirt and secure her career or lean on her newfound faith, change the direction of her life, and pray that her Steeple Side colleagues–and Jack–will show her grace.
*Recebi esse livro gratuitamente do WaterBrook Multnomah Publishing Group para essa resenha.
Sei
que nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne. Porque tenho o
desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo.
Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo.
Romanos 7:18-19
Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo.
Romanos 7:18-19
Sei
que nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne. Porque tenho o
desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo.
Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo.
Romanos 7:18-19
Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo.
Romanos 7:18-19
Sei
que nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne. Porque tenho o
desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo.
Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo.
Romanos 7:18-19
Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo.
Romanos 7:18-19
Sei
que nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne. Porque tenho o
desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo.
Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo.
Romanos 7:18-19
Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo.
Romanos 7:18-19